A luta entre o Mar e o Fogo
No meio do oceano Atlântico, assim como em outros lugares da Terra, tem sido palco de uma luta insaciável entre o fogo e o mar, para dar origem a novos solos de cinzas e pedras que posteriormente serão devolvidos ás profundezas que lhe deram origem. Ganhadores dessa lula, foram com certeza as nove ilhas e ilhéus açoreanos, que depois de muita cinza e lava derrama, Era após Era, ergueram montanhas verdejantes sobre o majestoso oceano. Sorte menor teve a ilha Sabrina, que a sua conquista sobre as águas ferozes do mar durou apenas escassos meses. Tudo teve início em Janeiro de 1811, quando se deram os seus primeiros sinais de vida de uma nova ilha a surgir sobre as águas ao largo da ilha de S. Miguel, com bastante frequência até Junho borbulhavam gases emitidos pelo mar, acompanhados de abalos sísmicos, que deixaram a população assustada, derrubando casas, até que por fim, em Junho, dá-se uma violenta erupção submarina, que em poucos dias formou uma ilhota a 2km da Ponta da Ferraria/Ilha de S. Miguel. dia após dia a ilhota foi crescendo, com sucessíveis explosões de escorias basálticas, cinzas e vapores, até atingir 90m de altura.
Por esta altura, um capitão de um navio inglês, James Tillard, pôde observar de perto, enquanto vigiava a costa de uma possível invasão francesa. Varias foram as tentativas de pisar aquele chão pouco consolidado, composto de escórias, ainda quentes, mas finalmente a 4 de Julho do mesmo ano, quando as erupções cessaram, pôde então, desembarcar na ilha, hasteando a bandeira britânica, tomando posse formal da ilha, baptizando-a de Ilha Sabrina, nome do navio que comandava, HMS Sabrina. Daqui surgiu um grande conflito diplomático, entre Portugal e Inglaterra, que fico resolvido pelas forças da natureza: depois erupções cessarem, o mar começou a invadir a ilha, recentemente criada, erodindo toda a área, reduzindo-a uma pequena zona centrar por onde fumegava alguns gases. 8 meses depois o inicio da sua formação, em Outubro de 1811 já não restava qualquer vestígio de ilha ao largo da ilha de S. Miguel. Mas sabemos que a ilha Sabrina, dorme debaixo das águas do oceano, a 75m de profundidade, emitindo gases do interior da terra num cume de 350m de profundidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_Sabrina
Actividade vulcânica submarina “actual”, entre outras, ao largo das ilhas açorianas, com a formação de ilhéus ou quase.
1792/1997 – Banco D. João de Castro – Entre a illha de S. Miguel e Terceira http://www.horta.uac.pt/scubazores/D_Joao/index.html
ASIMOV - Sobre uma possível erupção submarina no Banco D. João de Castro em 1997http://www.horta.uac.pt/projectos/asimov/Bibliography/Other/MachadoELemos/MachadoELemos.htm
1956/57 – Vulção dos Capelinhos – Ilha do Faial
http://w.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GAn_CasosAlunos/Capelinhos/Capelinhos.htm
1998-2000 – Serreta – Entre a ilha da Terceira e S. Jorge
http://serreta-creminer.fc.ul.pt/index84ce.html?sectionid=3&menuid=2
Outros Links
Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos da Universidade dos Açores
http://cvarg.azores.gov.pt/Cvarg/
Geodiversidade, Património Geológico e Geomonumentos
http://www.ambienteinsular.uac.pt/artigos4.htm
Documentos
Lucretia Davidson (1808-1825)
http://alexandre-monteiro.blogspot.com/2004/01/notas-de-viagem-xxi-capelinhos-aores.html
1811 James TILLARD, 02/1810, Lisbon.
http://www.ageofnelson.org/MichaelPhillips/info.php?ref=1938
Ribeira Cheleiros
Bacia hidrográfica, entre os concelhos de Mafra e Sintra, responsável pela fixação humana desde o período pré-historio até actualidade. Toda área envolvente mantêm alguma cumplicidade com os povos que desta terra usufruíram. Como óptimo exemplo, temos a Aldeia de Broas, perdida na encosta da ribeira de Cheleiros, foi habitada desde o século XVI, até ser deixada ao abandono em 1969. O seu difícil acesso tem permitido alguma conservação do seu estado original, onde podemos observar vestígios únicos da vida do campo, lagares, adegas, poços, eiras etc.
Exemplos pré-históricos, alguns deles removidos para a construção de obras publicas, estão enormemente espalhados por toda a região e uma grande parte dos objectos encontra-se no Museu Arqueológico de Odrinhas.

Oficina de ciência Viva 4.6



Mapa

Na Crista da Serra de Loures
A poucos kms de Lisboa, encontramos uma serra que se inclina de sul para norte formando uma crista, desde o norte de Lisboa até aos limites das auto-estradas. Serra essa, receada de espaços abertos, de ar fresco e de um vasto património geológico, histórico, etnográfico etc, mais conhecida como zona saloia.
Podemos iniciar a nossa viagem em Loures, Urb. do Infantado, passando por À das Lebres, iniciar uns trilhos junto à vedação Autoestrada A8, subir até Montachique, voltar a descer, iniciar um novo trilho, conhecido pela estrada do Forte de Ribas, voltar a descer e voltar e novamente subir pelos diversos vales que cortam a serra desde Montachique até á plataforma do Rio Tejo, Alverca.
Podemos iniciar a nossa viagem em Loures, Urb. do Infantado, passando por À das Lebres, iniciar uns trilhos junto à vedação Autoestrada A8, subir até Montachique, voltar a descer, iniciar um novo trilho, conhecido pela estrada do Forte de Ribas, voltar a descer e voltar e novamente subir pelos diversos vales que cortam a serra desde Montachique até á plataforma do Rio Tejo, Alverca.

Cabeço de Montachique
A 409 metros, encontramos no sítio mais alto do concelho de Loures. Trata-se de uma chaminé vulcânica, pertencente ao Complexo Vulcânico de Lisboa, um conjunto enorme de vulcões que ocorreram período Neocretácio, posterior ao período dos dinossauros, à 60 milhões de anos, que se localizam por toda a região norte de Lisboa até Mafra. Outro exemplo muito semelhante a este, é o Penedo de Lexim, situado em Cheleiros
*Disjunção prismática deve-se ao rápido arrefecimento do magma, originando fracturas na rocha de forma prismática


Sanatório de Albergaria
Montachique era conhecido pelos seus bons ares, logo, para fazer face à epidemia da tuberculose, que fazia sentir na altura, foram mandados construir vários sanatórios, entre os quais o de Albergaria
Em 1918 foi lanchada a primeira pedra num terreno de 3500 m2, doado pelo Francisco de Almeida Grandella, com um projecto da autoria do arquitecto Rosendo Carvalheira, Sendo esta obra era bastante ambiciosa, não houve financiamento para acabar e encontra-se desde então tal qual foi deixada.




Forte de Ribas
Ribas fez parte de um extenso conjunto de linhas fortificadas que tinham como objectivo de defender Lisboa das tropas francesas em 1810, as Linhas de Torres. O conjunto tem mais de 150 fortificações, distribuídas entre o mar e o rio Tejo.
Serra do Caldeirão

Barragem do Funcho

Xisto do Carbónico, dobras - Serra de Silves

Estratos, falhas, S. Bartolomeu de Messines
UTM:29 S 561455 - 4123650 29
Arenito de Silves


Sobre o Arenito: http://rochadapena.no.sapo.pt/pages/local_C.htm
GPS-track http://www.gpsies.de/map.do?fileId=wlnvzcnitbljpiru
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